MORBIDITY, COSTS, AND LENGTH OF HOSPITAL STAY FOR CIRCULATORY SYSTEM DISEASES IN BRAZIL, 2008–2024: A TIME SERIES STUDY
DOI:
https://doi.org/10.56238/Keywords:
Cardiovascular Diseases, Hospitals, Hospital Costs, Hospital Statistics, MorbidityAbstract
Cardiovascular diseases are the leading cause of death in Brazil and represent a significant impact on healthcare costs. Therefore, the objective is to analyze trends in hospitalizations, costs, and length of stay for circulatory system diseases in Brazil from 2008 to 2024, according to Brazilian regions and years. This is an ecological time-series study based on secondary data obtained from information systems on hospital admissions in the country, which includes all hospitalizations occurring in the Brazilian Unified Health System (SUS). Hospitalizations with a primary and/or secondary diagnosis related to Circulatory System Diseases, Chapter IX according to the 10th International Classification of Diseases (ICD-10), were selected. The data were analyzed using the Joinpoint Regression Program to obtain linear regression and temporal analysis of the variables. It was found that the hospitalization rate for circulatory system diseases in Brazil varied from 573.28 hospitalizations per 100,000 inhabitants in 2008 to 623.58 hospitalizations per 100,000 inhabitants in 2024, the highest rate observed during the period. The lowest rate was recorded in 2021, at 480.24 hospitalizations per 100,000 inhabitants, demonstrating the decrease in hospitalizations during the COVID-19 pandemic. Hospitalization costs, in turn, increased throughout the period, both in Brazil and in its regions. Regarding length of stay, a variation was observed from 3706.36 days of stay per 100,000 inhabitants in 2008, reaching its peak in 2024 at 4010.22 days of stay per 100,000 inhabitants. Hospitalizations reflect social inequalities and weaknesses in the prevention and control of cardiovascular diseases (CVDs) by Primary Health Care (PHC), whose expanded coverage is associated with a reduction in hospitalizations and cardiovascular mortality. It is observed that, despite the reduction in hospitalizations and length of stay during the pandemic period, especially between 2021 and 2022, hospital costs continued to rise throughout the entire period.
References
ABEGUNDE, D.O. et al. “The burden and costs of chronic diseases in low-income and middle-income countries." The Lancet, v. 370, n. 9603, 2007.
ANDRADE, A.O.; JESUS, S.R.; MISTRO, S. “Hospitalizações no Brasil pelas estimativas da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 e 2019.” Revista de Saúde Pública, v. 57, p. 73, 20 out. 2023.
BELTRAMMI, D.G.M.; REIS, A.A.C. “A fragmentação dos sistemas universais de saúde e os hospitais como seus agentes e produtos.” Saúde em Debate, v. 43, p. 94–103, 19 jun. 2020.
BRANT, L. C. C. et al. "Cardiovascular mortality in Brazil during the COVID-19 pandemic: a comparison between underlying and multiple causes of death." Public Health, v. 224, nov. 2023.
BRASIL. Portaria no 1.559, de 1o de agosto de 2008. Institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html>. Acesso em: 27 out. 2025.
BRASIL. 466. RESOLUÇÃO No 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012. 12 dez. 2012. Disponível em: <https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/atos-normativos/resolucoes/2012/resolucao-no-466.pdf/view> Acesso em: 09 dez. 2025.
BRASIL. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica., 2013. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf> Acesso em: 09 dez. 2025.
BRASIL. Resolução no 510, de 07 de abril de 2016. Resolução no 510, de 07 de abril de 2016. Disponível em: <https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/atos-normativos/resolucoes/2016/resolucao-no-510.pdf/view> Acesso em: 09 dez. 2025.
BRASIL. PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. 1o ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf> Acesso em: 09 dez. 2025.
BRASIL. Portaria GM/MS no 1.604, DE 18 de outubro de 2023. Institui a Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (PNAES), no âmbito do Sistema Único de Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2023/prt1604_20_10_2023.html>. Acesso em: 27 out. 2025.
BRASIL. Saúde - Portal da Transparência - Controladoria Geral da União. Disponível em: <https://portaldatransparencia.gov.br/funcoes/10-saude?ano=2024>. Acesso em: 29 maio. 2025a.
BRASIL. Portaria GM/MS no 3.492, de 8 de abril de 2024. Institui o Programa Nacional de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2024/prt3492_11_04_2024.html>. Acesso em: 27 out. 2025b.
CARRAPATO, P.; CORREIA, P.; GARCIA, B. “Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde.” Saúde e Sociedade, v. 26, 2017.
DE SOUZA, A.S.S.; BRAGA, J.U."Trends in the use of health services and their relationship with multimorbidity in Brazil, 1998–2013." BMC Health Services Research, v. 20, n. 1, p. 1080, 2020.
FRANCO, T.B.; HUBNER, L.C. “A Atenção Básica e os cuidados intermediários: um debate necessário.” Saúde em Debate, v. 44, 27 jul. 2020.
GARÅSEN, H.; WINDSPOLL, R.; JOHNSEN, R. “Intermediate care at a community hospital as an alternative to prolonged general hospital care for elderly patients: a randomised controlled trial.” BMC Public Health, v. 7, n. 1, dez. 2007.
GASPAR, R.S.; REZENDE, L.F.M.; LAURINDO, F.R.M. “Analysing the impact of modifiable risk factors on cardiovascular disease mortality in Brazil.” PLOS ONE, v. 17, n. 6, 22 jun. 2022.
GIOVANELLA, L. “A atenção primária à saúde nos países da União Européia: configurações e reformas organizacionais na década de 1990.” Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 5, maio 2006.
GRABOIS, V. Gestão do Cuidado. In: OLIVEIRA, R. G.; GRABOIS, V.; MENDES JÚNIOR, W. V. (Org.). Qualificação de Gestores do SUS. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2009. p. 159–200.
KRISHNA, B.A. et al. "Cardiovascular disease and covid-19: A systematic review." International Journal of Cardiology. Heart & Vasculature, v. 54, ago. 2024.
KUSCHNIR, R.; CHORNY, A.H. "Redes de atenção à saúde: contextualizando o debate.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, 2010.
LIMA, W.C.B.; SCANDOLA, E.M.R. “Os impactos financeiros na vida dos familiares durante a internação na Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI).” Revista de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul, v. 1, n. 1, 29 nov. 2018.
MALTA, D. C. et al. "Trends in mortality due to non-communicable diseases in the Brazilian adult population: National and subnational estimates and projections for 2030." Population Health Metrics, v. 18, 2020.
MALTA, D. C. et al. "Noncommunicable diseases and the use of health services: analysis of the National Health Survey in Brazil." Revista de Saúde Pública, v. 51, n. suppl 1, 2017.
MALTA, D. C. et al. “Disease burden in Brazil and its states. Estimates from the Global Burden of Disease Study 2019.” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 55, n. suppl 1, 2022.
MARTINS, T.C.F. et al. "Transição da morbimortalidade no Brasil: um desafio aos 30 anos de SUS.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, 2021.
MAZUMDAR, S. et al. "Spatial clusters of chronic preventable hospitalizations (ambulatory care sensitive conditions) and access to primary care." Journal of Public Health, v. 42, n. 2, maio 2020.
MENDES, E.V. “As redes de atenção à saúde.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, ago. 2010.
MERHY, Emerson Elias. Em Busca do Tempo Perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: MERHY, E. E.; ONOCKO, R. (Org). Agir em Saúde: um desafio para o público. 2o ed. São Paulo: HUCITEC, 2006.
MILL, J.G; POLESE, J. “Síndrome Pós-COVID ou COVID Longa: Um Novo Desafio para o Sistema de Saúde.” Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 120, n. 11 , 14 dez. 2023.
MORANGUEIRA, M.; BRAGA, F. “Os cuidados prolongados como política de saúde no Brasil: uma série especial.” Portal Eletrônico Observatório de Política e Gestão Hospitalar. Disponível em: <https://observatoriohospitalar.fiocruz.br/debates-e-opinioes/os-cuidados-prolongados-como-politica-de-saude-no-brasil-uma-serie-especial>. Acesso em: 26 out. 2025.
MORANGUEIRA, M.T. et al. Na Delicadeza do Cuidado: uma breve revisão dos processos de implantação de Cuidados Intermediários no Brasil relatados nos meios acadêmicos de divulgação. In: FRANCO, TB, et al (Org). Cuidados Intermediários e Redes de Atenção à Saúde. 1o ed ed. Porto Alegre: Rede Unida, 2020.
NATIONAL CANCER INSTITUTE. Average Annual Percent Change (AAPC) and Confidence Interval. Disponível em: <https://surveillance.cancer.gov/help/joinpoint/setting-parameters/method-and-parameters-tab/apc-aapc-tau-confidence-intervals/average-annual-percent-change-aapc>. Acesso em: 4 ago. 2025.
OLIVEIRA, G.M.M. et al. “Estatística Cardiovascular – Brasil 2023.” Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 121, n. 2, 15 fev. 2024.
OPS. Redes Integradas de Servicios de Salud: Conceptos, Opciones de Política y Hoja de Ruta para su Implementación en las Américas. Washington, D.C.: Organización Panamericana de la Salud. Organización Mundial de la Salud, 2008.
OPS; OMS. Redes Integradas de Servicios de Salud Basadas en la Atención Primaria de Salud. 49o. Consejo Directivo. 61o. Sesión del Comité Regional. Punto 4.12 del orden del día provisional. Organización Panamericana de la Salud, ago. 2009.
OUVERNEY, A.M.; NORONHA, J.C. Modelos de Organização e Gestão da Atenção à Saúde: redes locais, regionais e nacionais. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030. prospecção Estratégica do Sistema de Saúde Brasileiro: Organização e Gestão do Sistema de Saúde Volume 3 Volume 3. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. v. 3.
PAIM, J.S. “Sistema Único de Saúde (SUS) aos 30 anos.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 6, jun. 2018.
PAZIN-FILHO, A. et al. "Impacto de leitos de longa permanência no desempenho de hospital terciário em emergências.” Revista de Saúde Pública, v. 49, p. 83, 31 dez. 2015.
PIROPO, T.G.N.; RAMOS, F.S. “Impacto do serviço de telediagnóstico nas internações por doenças cardiovasculares: uma abordagem em municípios da Bahia, Brasil.” Cadernos de Saúde Pública, v. 40, 4 nov. 2024.
RIBEIRO, S.P. CAVALCANTI, M.L.T. “Atenção Primária e Coordenação do Cuidado: dispositivo para ampliação do acesso e a melhoria da qualidade.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 5, maio 2020.
ROTH, G.A. et al. "Global Burden of Cardiovascular Diseases and Risk Factors, 1990–2019." Journal of the American College of Cardiology, v. 76, n. 25, 2020.
SANTOS, Thadeu Borges Souza et al. Gestão hospitalar no Sistema Único de Saúde: problemáticas de estudos em política, planejamento e gestão em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 3597–3609, 28 ago. 2020.
SANTOS, T.B.S.; PINTO, I.C.M. “Política Nacional de Atenção Hospitalar: con(di)vergências entre normas, Conferências e estratégias do Executivo Federal.” Saúde em Debate, v. 41, set. 2017.
SOUZA, D.O. “O subfinanciamento do Sistema Único de Saúde e seus rebatimentos no enfrentamento da Covid-19.” Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, 2020.
STARFIELD, B. “Primary care: concept, evaluation, and policy." New York: Oxford University Press, 1992.
TRITANY, É.F; FRANCO, T.B; MENDONÇA, P.E.X. “Panorama da produção científica sobre Cuidados Intermediários e Hospitais Comunitários: uma revisão integrativa.” Saúde em Debate, v. 45, n. 129, abr. 2021.
UN. GENERAL ASSEMBLY. Resolution adopted by the General Assembly on 25 September 2015: Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. United Nations, , 2015. Disponível em: <https://digitallibrary.un.org/record/3923923?v=pdf>
VIANA, A.L.A. et al. "Regionalização e Redes de Saúde.” Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, jun. 2018.
WHO (ORG.). Innovative care for chronic conditions: building blocks for action: global report. Geneva: World Health Organization, 2003. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/innovative-care-for-chronic-conditions-building-blocks-for-actions> Acesso em: 09 dez 2025.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013-2020. Geneva: World Health Organization, 2013. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/9789241506236> Acesso em: 09 dez 2025.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. World report on ageing and health. Geneva. 2015. Disponível em : <https://iris.who.int/items/5db2c88f-941a-472d-ac6e-f08a7e9ae20b> Acesso em: 09 dez 2025.
ZHANG, T. et al. "Cardiovascular outcomes in long COVID-19: a systematic review and meta-analysis." Frontiers in Cardiovascular Medicine, v. 12, 29 jan. 2025.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c). Conjuncture Bulletin (BOCA)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.